Escoliose idiopática do adolescente: análise do grau de correção obtido com o uso de parafusos pediculares

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Luciano Miller Reis Rodrigues
Adriano Masayuki Yonezaki
Fabrício Hidetoshi Ueno
Rodrigo Junqueira Nicolau
Luiz Carlos de Abreu
Edgar Valesin Santiago Filho
André E Marcondes César

Resumo

Objetivo: Avaliar o grau de correção obtido durante o tratamento cirúrgico da escoliose idiopática do adolescente, por meio da estabilização com parafusos pediculares. Método: Entre 2006 e 2008, foram avaliados 21 pacientes com escoliose idiopática do adolescente, os quais foram submetidos ao tratamento cirúrgico, com seguimento médio de 2 anos. Este estudo foi feito por meio de radiografias no plano frontal com mensuração da correção da deformidade pelo método de Cobb. Foi analisada, também, a rotação da vértebra apical pós-cirúrgica através da classificação de Nash e Moe. Resultados: Foi identificada melhora média de 24,1 graus nas deformidades pós-operatórias torácicas e de 18,78 graus nas deformidades lombares. Isso reflete em uma melhora do ângulo de Cobb de 61,36% para as curvas torácicas e de 53,65% para as curvas lombares. Também foi constatada melhora de 1 grau na Classificação de Nash e Moe presente em 11 (52,38%) pacientes do estudo. Nos demais 10 (47,62%) pacientes, não houve alteração do grau de rotação pré e pós-operatório na Classificação de Nash e Moe. Conclusões: A fixação com parafusos pediculares, tanto na região lombar quanto torácica, mostrou-se um método seguro com um bom grau de correção nos três planos (sagital, coronal e rotacional).

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Artigos Originais

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