Abordagem das lesões de tendões flexores na zona II

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Walter Yoshinori Fukushima
Edison Noboru Fujiki
Gustavo Mantovani Ruggiero
Álvaro Baik Cho
Márcio Aurélio Aita
Yussef Ali Abdouni
Carlo Milani

Resumo

A restauração de lesões nos tendões flexores da zona II é um procedimento difícil devido à sua complexidade anatômica, facilidade de formar aderências e dificuldade de estabelecer protocolos de reabilitação que reduzam o número de rupturas. O objetivo deste trabalho foi atualizar o tratamento cirúrgico das lesões nos tendões flexores da zona II. Foram analisados cinco artigos, três sobre avaliação de diferentes técnicas de sutura e dois sobre reabilitação pós-operatória. No estudo de Buendia et al., os valores absolutos mostraram a técnica de ancoragem como sendo a melhor, apesar do desvio padrão ser grande. Já na análise estatística, a ancoragem e o protocolo de Indiana possuem mesma significância. No grupo de imobilização ocorreu tenólise em 21,2% dos casos sem ruptura tendinosa. Entretanto, no grupo de flexão ativa ocorreu ruptura de tendão em 13,5% dos casos após duas semanas de mobilização ativa. A sutura de lesão tendinosa na zona II de tendões flexores com quatro passadas apresenta melhores resultados, mas realçamos a importância de analisar a técnica de sutura segundo a resistência, o tempo cirúrgico, a quantidade de material utilizado, o aumento do volume, a capacidade traumática e a dificuldade da técnica.

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Artigos de Revisão

Referências

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