Úlceras por pressão: determinação do tempo médio de sinais iniciais em idosos sadios na posição supina em colchão hospitalar com densidade 28

Conteúdo do artigo principal

Vania Maria de Araújo Giaretta
Maria Belen Salazar Posso

Resumo

Para a manutenção da qualidade da assistência ao idoso institucionalizado, é muito importante conhecer, em idosos sadios, os locais predisponentes e os sinais de formação de úlceras por pressão (UPP), o tempo de permanência na posição supina, em colchão de densidade 28 (D28). Este trabalho teve como objetivo determinar o tempo médio para o aparecimento de sinais de UPP e foi realizado no Laboratório de Enfermagem da Univap com 52 indivíduos com 60 anos ou mais, mediante instrumento de coleta que direcionava a observação das condições físicas dos voluntários antes, durante e após o tempo de permanência na posição supina. Os resultados mostram que o tempo de permanência na posição supina variou de 36,5 minutos (min) a 43,8 min para a ocorrência de isquemia e de 28,9 min a 36,2 min para o eritema no sexo masculino. Para as mulheres o tempo variou de 29,2 min a 39,2 min para a isquemia e de 26,7 min a 35,9 min para o eritema. Os resultados da pesquisa oferecem subsídios para melhorar a qualidade da assistência ao idoso institucionalizado e também para estudos futuros relacionados ao tema.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Seção
Artigos

Referências

Comarú MN, Camargo CA. Um problema de enfermagem –as escaras de decúbito. Rev Bras Enferm 1971;24(6):96.

Campedelli MC, Gaidzínski RR. Escaras problema na hospitalização. São Paulo: Ática: 1987, p. 64.

Shea JD. Pressure sores classification and management. Clin Orthopaedic Related Res 1975;112:89-100. http://dx.doi.org/10.1097/00003086-197510000-00012

Braden B, Bergstron NA. Conceptual schema for the study of the etiology of pressure sores. Reab Nursing 1987;12(1):8-16.

Grupo Nacional para el Estudio y Asesoramiento en Úlcera por Presión Y Heridas Crónicas. Documentos Gneaupp. Rioja: GNEAUPP, abril 2000. s.p.

Segovia GT, Martinez M, Molina SR, Rueda LJ, Torra i Bou JE. Cuidado de la piel y úlceras por presión. Revista Rol de Enfermeria 2001;24(9):18-2.

Freitas EV et al. Tratado de geriatria e gerontologia, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan: 2002, p. 645-647, 654-658.

Beland I, Passos JY. Enfermagem clínica. São Paulo: EPU/ Edusp: 1978, v.1, p. 124-45.

Frutos FJO. Úlceras por presión. Tercer Milenio. In: Simpósio Nacional UPP, 3., 2000, Logro-o, Espanha. Anais ... Rioja: GNEAUPP, 2000, p. 37-9.

Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13579 –Colchão de espuma flexível de poliuretano, Rio de Janeiro: ABNT, 1996.

Bryant RA, Shannon ML, Pieper B, Braden BJ, Morris DJ. Pressure ulcers. In: Bryant, R.A. Acute and chronic wounds: Nursing management. 2nd ed. Missouri: Mosby: 1992, p. 105-63.

Leigh IH, Bennett G. Pressure ulcers: prevalence, etiology, and treatment modalities – a review. Am J Surg 1994; 167(11):25-30. http://dx.doi.org/10.1016/0002-9610(94)90007-8

Meeker MH, Rothrock JC. Alexander: Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 10a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan: 1997, 137p.

Posso MBS. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo: Atheneu: 1999, 181p.

Sampaio SAP, Riviti EA. Dermatologia. São Paulo: Artes Médicas: 2000, p. 629-34.

Paranhos WY, Santos VL. Avaliação de risco para úlceras de pressão por meio da Escala de Braden na Língua Portuguesa. Rev Esc Enf USP 1999; 33(n. especial).

Caliri MHL, Mendes MMR, Rodríguez RAP. Escala de Braden para evaluar úlceras por presión. Traducción para el portugués. In: Simposio Nacional UPP, 3., Logro-o, Espanha, 2000. Anais..., Rioja: GNEAUPP, p. 337, 2000.

Guyton AC. Tratado de fisiologia médica. 8a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan: 1992, p. 240, 458-60, 703-9.

Philips TJ, Gilchrest BA. Alterações e distúrbios cutâneos. São Paulo: Roca: 1995, p. 1097-9 (Manual Merck de Geriatria).

Vieira C, Glashan RQ. Aspectos gerais da anatomia e fisiologia do envelhecimento: uma abordagem para o enfermeiro. Acta Paul Enf 1996;9(3):24-30.

Bevilacqua F, Bensoussan E, Jansen JM, Spínola e Castro F. Fisiologia clínica. 4a ed. São Paulo: Atheneu: 1989, p. 657-61.

Domínguez AM, Fuente MAC, Sepúlveda AJ, Díaz-Cano MPL, Anya JA. Estudio Epidemiológico de las Lesiones por Presión en un Hospital Público de Pacientes Crónicos. In: Simpósio Nacional UPP, 3., 2000, Logro-o, Espanha. Anais... Rioja: GNEAUPP, p. 96-7, 2000.

Backes DS, Guedes SNB, Rodrigues ZC. Prevenção de úlceras de pressão: uma maneira barata e eficiente de cuidar. Nursing 1999;2(9):22-7.

Carville K. Evaluación individual de las heridas. Helios 1997;5(1):12.

Soldevilla AJJ et al. Epidemiologia de las úlceras por presión em Espa-a. Estúdio piloto em la Comunidad Autónoma de La Rioja. Gerokomos/Helcos 1999;10(2):75-87.