Avaliação da apraxia de fala na infância no transtorno do espectro autista: relato de três casos clínicos

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Fernanda Cristina Reis Merli Martins
Fernanda Prada Machado
Caroline Santos Rodrigues da Silva
Ruth Ramalho Ruivo Palladino

Resumo

Introdução: Dentre as dificuldades de comunicação encontradas em casos de Transtornos do Espectro do Autismo (TEA), recentemente a literatura tem apontado uma relação de comorbidade com a apraxia de fala na infância (AFI). O objetivo do presente estudo foi relatar a avaliação de AFI em 3 crianças com diagnóstico de TEA. Relato: Os sujeitos foram três crianças com idades entre 4 e 6 anos, com diagnóstico médico de TEA. Os sujeitos foram submetidos à avaliação de linguagem, utilizando o teste avaliação de desenvolvimento da linguagem (ADL) e a prova de vocabulário do teste ABFW, avaliação das praxias orais (sonorizadas, orofaciais, sequência de movimentos e movimentos paralelos) e avaliação de características vocais, prosódicas e de fala. Verificou-se que todos os sujeitos apresentaram atraso moderado de linguagem com melhor desempenho em área receptiva. A dificuldade nas tarefas práxicas orais foram mais evidentes em um dos casos estudados. Já as alterações vocais, prosódicas e de fala compatíveis com AFI apareceram em todos os casos relatados. Conclusão: Nos três casos relatados, foi possível observar sinais de AFI, com prejuízos em habilidades motoras orais, prosódia e praxias orais, assim como inconsistência na produção dos sons da fala.

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Como Citar
Martins, F. C. R. M., Machado, F. P., Silva, C. S. R. da, & Palladino, R. R. R. (2021). Avaliação da apraxia de fala na infância no transtorno do espectro autista: relato de três casos clínicos. ABCS Health Sciences, 46, e021401. https://doi.org/10.7322/abcshs.2019165.1434
Seção
Relatos
Biografia do Autor

Fernanda Cristina Reis Merli Martins, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) - São Paulo (SP), Brasil

fonoaudióloga, mestre em Fonoaudiologia pelo Programa de estudos pós-graduados em Fonoaudiologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Fernanda Prada Machado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) - São Paulo (SP), Brasil

fonoaudióloga, doutora em Fonoaudiologia pela PUC-Sp, pós-doutorado pelo Programa de estudos pós-graduados em Fonoaudiologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Caroline Santos Rodrigues da Silva, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) - São Paulo (SP), Brasil

fonoaudióloga, mestranda em Fonoaudiologia pelo Programa de estudos pós-graduados em Fonoaudiologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Ruth Ramalho Ruivo Palladino, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) - São Paulo (SP), Brasil

Fonoaudióloga, doutora em Psicanálise pela PUC-SP. Docente do curso de Fonoaudiologia e do Programa de estudos pós-graduados em Fonoaudiologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

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