Motivações da tentativa de suicídio por mulheres usuárias de drogas

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Keity Laís Siepmann Soccol
Marlene Gomes Terra
Jael Maria de Aquino
Janaina Lunardi Canabarro
Valquiria Toledo Souto
Zaira Letícia Tisott
Daiana Foggiato de Siqueira

Resumo

Introdução: A literatura científica tem apontado associação entre uso de drogas e maior risco de suicídio em homens e mulheres. Um recorte de gênero se faz necessário à compreensão das intencionalidades que mulheres que já tentaram suicídio atribuem a essa atitude, pois o modo como as pessoas agem revela um sentido intencional. Objetivo: Compreender os motivos que levam a mulher usuária de drogas à tentativa de suicídio. Método: Estudo fenomenológico, desenvolvido em um Centro de Atenção Psicossocial álcool e drogas, com 12 mulheres usuárias de drogas. A coleta dos dados ocorreu por meio de entrevistas fenomenológicas, que foram analisadas sob a óptica da Fenomenologia Social de Alfred Schütz. Resultados: a tentativa de suicídio pelas mulheres mostrou-se motivada pela depressão, situações de violência, relações conflituosas e pelas perdas vivenciadas em suas vidas. Nesse sentido, ressalta-se que esses eventos e aspectos mencionados, estão atrelados à história de vida das mulheres e não somente ao fenômeno do uso de drogas. Conclusão: Ao compreender os motivos e a história de vida das mulheres, foi possível identificar o comportamento de risco suicida e de planejar as ações dos profissionais de saúde de acordo com as necessidades de saúde dessas mulheres.

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Como Citar
Soccol, K. L. S. ., Terra, M. G. ., Aquino, J. M. de, Canabarro, J. L., Souto, V. T., Tisott, Z. L., & Siqueira, D. F. de. (2021). Motivações da tentativa de suicídio por mulheres usuárias de drogas. ABCS Health Sciences, 46, e021213. https://doi.org/10.7322/abcshs.2020027.1468
Seção
Artigos Originais
Biografia do Autor

Keity Laís Siepmann Soccol, Curso de Enfermagem da Universidade Franciscana (UFN) - Santa Maria (RS), Brasil.

1Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Franciscana.

Marlene Gomes Terra, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) - Santa Maria (RS), Brasil.

Doutora em Enfermagem. Docente colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria.

Jael Maria de Aquino, Curso de Enfermagem, Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças (FENSG) – Recife (PE), Brasil.

3Enfermeira. Doutora em enfermagem psiquiátrica.  Docente da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças.

Janaina Lunardi Canabarro, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) - Santa Maria (RS), Brasil.

Enfermeira. Mestra em enfermagem pela Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria

Valquiria Toledo Souto, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) - Santa Maria (RS), Brasil.

Enfermeira. Mestra em enfermagem. Doutoranda do Programa de Pós-graduação em enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria.

Zaira Letícia Tisott, Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - Porto Alegre (RS), Brasil

Enfermeira. Mestra em enfermagem. Doutoranda do Programa de Pós-graduação em enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Daiana Foggiato de Siqueira, Departamento de Enfermagem, UFSM - Santa Maria (RS), Brasil.

Enfermeira. Pós-doutora em Enfermagem. Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria. Pesquisadora líder do GP Cuidado em Saúde Mental e Formação em Saúde.

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