Estudo epidemiológico da Hepatite C em pessoas privadas de liberdade

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Publicado: jul 31, 2024
DOI: https://doi.org/10.7322/abcshs.2022103.1653
Palavras-chave:
Hepatite C, prisões, prisioneiros, fatores de risco, Epidemiologia, Saúde Pública

Conteúdo do artigo principal

Geisa Perez Medina Gomide
Hospital das Clínicas, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) – Uberaba (MG), Brasil /Universidade de Uberaba (UNIUBE) – Uberaba (MG), Brasil
Mariana dos Santos Teixeira
Hospital das Clínicas, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) – Uberaba (MG), Brasil
Guilherme Andrade Pereira
Hospital das Clínicas, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) – Uberaba (MG), Brasil
Fernanda Carolina Camargo
Hospital das Clínicas, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) – Uberaba (MG), Brasil
Beatriz Guerta Pastori
Hospital das Clínicas, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) – Uberaba (MG), Brasil
Felipe Ferreira Dias
Hospital das Clínicas, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) – Uberaba (MG), Brasil
Júlio Cesar do Carmo Ferreira
Hospital das Clínicas, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) – Uberaba (MG), Brasil
Pedro Teixeira Meireles
Universidade de Uberaba (UNIUBE) – Uberaba (MG), Brasil
Nathan Castro Silva
Faculdade Talentos Humanos (FACTHUS) – Uberaba (MG), Brasil
Otilia Silva de Carvalho Neta
Faculdade Talentos Humanos (FACTHUS) – Uberaba (MG), Brasil
Vanessa Guizolfe Sales de Lima
Faculdade Talentos Humanos (FACTHUS) – Uberaba (MG), Brasil
Rejane Andrea de Paulo Cunha
Faculdade Talentos Humanos (FACTHUS) – Uberaba (MG), Brasil
Douglas Reis Abdalla
Faculdade Talentos Humanos (FACTHUS) – Uberaba (MG), Brasil
Cristina da Cunha Hueb Barata de Oliveira
Hospital das Clínicas, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) – Uberaba (MG), Brasil

Resumo

Introdução: A prevalência da hepatite C (HCV) é elevada entre os prisioneiros. Se não tratada, proporção substancial das infecções progride para cirrose, hepatocarcinoma ou insuficiência hepática. Organização Mundial de Saúde tem a meta de reduzir a incidência da infecção em 90% até 2030. Objetivo: Descrever a prevalência do anti-HCV e os aspectos sociodemográficos e clínicos, relacionados à presença do anticorpo, na população privada de liberdade. Métodos: Estudo transversal por inquérito epidemiológico, com componente exploratório, observacional, quantitativo-analítico. Foi calculada amostra aleatória simples de 233 pessoas, Intervalo de Confiança (IC) 95%, margem de erro 4% para população de 1564 prisioneiros. Foi avaliada a relação entre os aspectos sociodemográficos e clínicos com o desfecho obtido pelo teste rápido para anti-HCV por meio da medida associativa Razão de Prevalência (RP) e IC de 95% para essa estimativa. Resultados: Participaram 240 pessoas. A prevalência do anti-HCV foi de 2%, sendo que o uso de drogas injetáveis (RP 14,75; RPIC95% 2,09-104,28), ter nascido nas décadas de 1951 a 1980 (RP 9,28; RPIC95% 1,06-81,57) e ser coinfectado com o vírus da hepatite B (RP 10,75; RPIC95% 1,66-69,65) foram os aspectos que apresentaram razão de prevalência para a presença do vírus, passível de generalização para a população. Conclusão: Trata-se de população de difícil acesso, o estudo é relevante por contribuir para medidas preventivas de saúde pública no sistema prisional. Outrossim, mostra a necessidade de se implementar medidas para evitar e conter a disseminação de HCV, visando a microeliminação da hepatite C na população carcerária.

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Como Citar
Gomide, G. P. M., Teixeira, M. dos S., Pereira, G. A., Camargo, F. C., Pastori, B. G., Dias, F. F., Ferreira, J. C. do C., Meireles, P. T., Silva, N. C., Carvalho Neta, O. S. de, Lima, V. G. S. de, Cunha, R. A. de P., Abdalla, D. R., & Oliveira, C. da C. H. B. de. (2024). Estudo epidemiológico da Hepatite C em pessoas privadas de liberdade. ABCS Health Sciences, 49, e024215. https://doi.org/10.7322/abcshs.2022103.1653
Edição
v. 49 (2024)
Seção
Artigos Originais
Creative Commons License
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